Redação
Até o dia 17 de janeiro deve ocorrer a persistência do corredor de umidade, conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), sistema que garante altas condições de chuvas sobre a faixa central do país. De acordo com a média das projeções, os volumes devem superar a marca dos 170 mm em algumas regiões centrais.
O problema é que parte dessas chuvas trazem impactos negativos nas lavouras, pois há relatos de alguns problemas pontuais em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Entretanto, a perspectiva de chuvas na região Sul pode amenizar a situação da estiagem, mas ainda é longe de ser uma recuperação definitiva.
No cenário da região Centro-Oeste, a esteira de umidade formada pela ZCAS, em conjunto com outras instabilidades típicas da região e da época do ano, mantém as condições de chuvas frequentes e poucas aberturas no tempo ao longo desta semana.
Segundo especialistas, as projeções para o Centro-Oeste indicam que os maiores acumulados devem se concentrar entre o sudeste do Mato Grosso e sul de Goiás, com registros que podem superar a marca dos 170 mm. Nessa condição, o tempo fica nublado e há poucas aberturas a qualquer momento do dia.
A condição do clima, portanto, diminui a chegada de radiação solar na superfície e também impede o pleno trabalho à campo, devido ao solo encharcado. Pontualmente, alguns produtores afirmam que o tempo chuvoso já traz impactos em algumas lavouras no sul de Goiás.
O tempo fechado e chuvoso por vários dias significa prejuízo para a agricultura e contribui para o desenvolvimento de doenças por causa do excesso de umidade. Somado a estes fatores, há outros danos neste período como inundações, alagamentos e chances de deslizamentos de terra