Redação
Início do ano é momento de os pais se preocuparem com a compra de materiais escolares. Para auxiliá-los nesta tarefa, os fiscais do Procon de Jataí coletaram os preços de 46 itens da lista dos materiais em sete estabelecimentos do ramo de papelaria, entre os dias 02 e 05 de janeiro de 2023.
Os fiscais coletaram os preços presencialmente ou via e-mail analisando e comparando os valores praticados pelos comerciantes. No trabalho de pesquisa, eles levaram em conta em primeiro lugar, a quantidade e gramatura, sendo que em alguns produtos foi especificada a marca e em outros, tomou-se o menor preço existente no estabelecimento.
O Procon Jataí esclarece que alguns produtos como os da marca Faber Castell, por exemplo, possuem diversas linhas. No caso, certos estabelecimentos do município trabalham apenas a primeira linha desta marca e outros já vendem a segunda linha, porém com o preço mais ameno. “Assim como os lápis de cor da Faber-Castell, existem vários outros produtos da mesma marca, mas de diferentes linhas e isso muda no preço”, explica o Procon.
Quanto às mochilas, o Procon realizou uma coleta dos itens de menor preço, encontrado em cada estabelecimento, sem especificar a marca pelo fato de ela apresentar uma grande variedade de modelos e preços. Portanto, o órgão avisa que é necessário o consumidor pesquisar não apenas o valor do produto, mas também as inúmeras marcas e suas variações, atentando-se principalmente à qualidade dos itens.
Segundo o Procon, os estabelecimentos pesquisados são escolhidos aleatoriamente. No entanto, qualquer estabelecimento que deseja participar das pesquisas, pode se manifestar. “Realizamos o trabalho com o único intuito de incentivar o consumidor a pesquisar”, explica o órgão.
O Procon esteve presente nas lojas Aquarela Papelaria e Presentes, Informática e Papelaria a Jato, Miscelânia Papelaria, Papel e Cia Papelaria e Informática, Trajeton Magazine, Vila Rica Papelaria e Xerocópia Papelaria.
O órgão faz uma alerta aos pais a respeito dos itens que são solicitados nas listas pelas escolas, isso porque a lista deve conter apenas materiais que estejam diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico e de uso específico do aluno.
Produtos como papel higiênico, material de limpeza, tinta para impressora, álcool e material de uso coletivo, por exemplo, devem estar embutidos nos custos das escolas e podem ser repassados no valor da mensalidade escolar.
Como exemplo, sobre a utilização da resma de papel, se o objeto for usado de modo controlado para atividades do aluno dentro da sala de aula, o Procon explica que é perfeitamente aceitável que as escolas apliquem o custo. “Agora, se o papel for utilizado para confecção de provas, já deve ser custeado pela própria instituição de ensino”, diz a nota do órgão.
Como alerta, o Procon Jataí também avisa que o estabelecimento de ensino não pode exigir marca, modelo ou determinar a loja a ser efetuada a compra, pois o consumidor tem total liberdade para pesquisar os preços e adquirir os produtos nos estabelecimentos com menores preços.
Dentre os 46 itens pesquisados, 32 tiveram aumento, 13 apresentaram redução no preço médio e um produto não teve variação de preço médio, comparando as pesquisas realizadas em janeiro de 2022 e janeiro de 2023. Logo, constatou-se um aumento médio de 9,95% entre as duas últimas pesquisas realizadas.
A cola branca (40g) sofreu uma variação de 107,14%, sendo que o menor preço foi achado por R$1,40 e o maior custava R$2,90. Já o lápis de cor da Faber Castell variou 53,10%, porque o valor mais ameno encontrado nas prateleiras foi de R$16,46 e o maior preço estava por R$ 25,20.