Natal é momento oportuno para que deixemos que o clima do amor nos invada, nos purifique, nos embale, para que possamos declarar, em algum momento, que o mais importante de tudo foi termos sido pessoas com bondade no coração. Sim, é hora de fazermos um balanço de nossas ações passadas e que, a partir de então, possamos responder, com alegria, para nós mesmos, a questão levantada na bela música que John Lennon escreveu.
“...e o que você fez? /O ano termina, e nasce outra vez/ Então é Natal, a festa Cristã/Do velho e do novo/do amor como um todo/Então bom Natal, e um ano novo também/Que seja feliz quem souber o que é o bem”.
Como pessoas do bem, precisamos saber, claro, o que é o bem, ou o que é ser do bem, uma característica da pessoa que tem vocação para a prática do bem e de praticar boas ações. O lema rotário, “Dar de si antes de pensar em si”, é um ótimo indutor à prática permanente para nos tornarmos pessoas bondosas. Por isso é nossa a missão de praticar a bondade, ser benevolente, ser amável, procurando melhorar pessoas, sempre. Vale a pena!
E não é de agora; Confúcio já pregava que uma pessoa bondosa jamais seria infeliz. Isto porque, dizia, a bondade seduz, encanta e embeleza a vida de quem a vive e convive com ela.
Cristo, o aniversariante maior e motivador do momento, mostrou-nos o caminho da felicidade através da bondade: amar ao próximo como a ti mesmo. Nada melhor. No poema Bondade, escrito por Santa Tereza de Calcutá, já em sua primeira estrofe, a Madre chama a nossa atenção: “Não permitas nunca que alguém se achegue a ti e vá embora sem sentir-se melhor e mais feliz”. A santa no faz ainda sua proposta de bondade: “seja a expressão da bondade de Deus, bondade expressa em seu rosto, nos seus olhos, no seu sorriso, no seu aperto de mãos”. Este é o princípio basilar da bondade. Simples e fácil assim.
Sendo certo que os hábitos são construídos pela repetição dos atos e que Natal é tempo de bondade, é momento, então, de aprimorarmos nossos hábitos de sermos bons, praticando bons atos, repetidos diariamente, com firme propósito de seguir em frente. Afinal, podemos ser bons sempre!
É oportuno que deixemos que o clima do Natal nos invada, nos purifique e nos embale; e que possamos declarar que valeu a pena sermos pessoas do bem. Valeu e valerá sempre a pena ter um amigo maior: Cristo, Jesus.
Portanto, não percamos, nunca, uma oportunidade sequer de sermos bons. Afinal, vale muito a pena ser feliz.
Feliz Natal e próspero ano novo.