Hetrin esclarece dúvidas sobre doação de medula óssea

A medula óssea é essencial para a produção de células sanguíneas, responsáveis por funções vitais, como o transporte de oxigênio e a defesa do orga...

03/10/2024 às 14h46 Atualizada em 03/10/2024 às 14h48
Por: Redação Fonte: Secom Goiás
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Para milhares de pacientes com doenças graves, a doação de medula óssea pode ser a única esperança de cura (Foto: Débora Alves/ Imed)
Para milhares de pacientes com doenças graves, a doação de medula óssea pode ser a única esperança de cura (Foto: Débora Alves/ Imed)

A medula óssea é essencial para a produção de células sanguíneas, responsáveis por funções vitais, como o transporte de oxigênio e a defesa do organismo. Para milhares de pacientes com doenças graves, a exemplo de leucemia e outras condições, a doação de medula óssea pode ser a única esperança de cura.

No entanto, muitas dúvidas ainda cercam o processo, o que acaba impedindo que mais pessoas se tornem doadoras.

Por isso, para esclarecer o tema, a médica Raquel Coutinho, do Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) , unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudo e Desenvolvimento (Imed) , compartilha algumas informações importantes sobre a doação.

Foto: Reprodução/Secom Goiás
Foto: Reprodução/Secom Goiás

 

Processo de doação de medula óssea

Ela explica que o processo de cadastramento para ser doador de medula óssea é bem simples.

“Para ser doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não ter doenças infecciosas. Basta procurar o hemocentro para realizar o cadastro, onde será coletada uma pequena amostra de sangue.”

Após o cadastro, caso seja identificada a compatibilidade com um paciente, e o doador esteja em boas condições de saúde, é agendada a coleta do material.

“Ao contrário do que muitos imaginam, é um procedimento simples, realizado por dois métodos, conforme a indicação médica. Um deles é a coleta por aférese, semelhante à doação de sangue, e o outro é uma punção com agulha”, esclarece dra.

Raquel Coutinho, que reforça: ambos os métodos são indolores, permitindo que o doador retorne rapidamente às suas atividades.

Doação no Brasil

Embora o Brasil disponha do terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, cerca de 850 pacientes ainda aguardam na esperança de encontrar um doador compatível. A chance de encontrar essa compatibilidade entre não familiares é de um a cada cem mil, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), 4.943.535 pessoas já se cadastraram como doadoras no país.

Em Goiás, entre janeiro e junho deste ano, foram realizados 27 transplantes de medula óssea, enquanto, no Brasil, o número chegou a 1.512. No Hetrin, somente em 2024, em parceria com o Hemocentro de Goiás (Hemogo), 15 novas pessoas se cadastraram como doadoras.

Foto: Reprodução/Secom Goiás
Foto: Reprodução/Secom Goiás

 

Onde se cadastrar

O cadastro pode ser feito no Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz (Hemogo), em Goiânia, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, e, aos sábados, das 8 às 12 horas. Unidades do Hemogo no interior também realizam cadastros de segunda a sexta, das 8 às 18 horas.

“A doação é essencial e pode salvar muitas vidas. Convido todos a se juntarem a essa corrente do bem”, reforça a médica do Hetrin.

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